Fizeram-se muitos projectos, criou-se uma Comissão Instaladora, tendo como presidente o Sr. António Martinho, e foram muitos os que se empenharam verdadeiramente na criação de uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Depois de muitos passos e de muitos quilómetros andados, lá se conseguiu lançar a primeira pedra, com acordos governamentais e foi, de facto, muito belo ver as colunas a surgirem, as paredes a aparecerem naquele terreno camarário, mas do qual a Associação tinha o direito de superfície.
Entretanto, os estatutos foram aprovados e publicados em Diário da Republica, III Série, de 14 de Dezembro de 1978. E elegeram-se os Corpos Gerentes, compostos por uma Direcção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia geral. A primeira Direcção era composta pelo presidente Sr. José Manuel Gil Alves; vice-presidente Sr. João Francisco Campino Carvalho; tesoureira Maria Emília Lima; secretária Maria Emília Corrêa da Silva e vogal Alberto Bento Silvestre.
Finalmente, em 1984, deu-se a inauguração de um edifício moderno, financiado pela Segurança Social, projectado e construído sob orientação de técnicos governamentais, com instalações para Creche a partir dos 2 anos e Jardim de Infância. Mas, passado algum tempo, sentiu-se a falta de mais respostas sociais e, com a ajuda incondicional e preciosa da Câmara Municipal, criaram-se outras instalações cedidas pela mesma: Actividades de Tempos Livres para crianças em idade escolar, na rua do Cine-Teatro com 2 salas. Outra sala, no mesmo local, destinou-se a ginástica de crianças, adolescentes e adultos.
A Associação Popular de Sobral do Monte Agraço não parava de crescer. Estamos a falar de um universo, na altura, de cerca de 200 crianças, 24 técnicos de educação de infância, 2 cozinheiras, 2 auxiliares de limpeza, 1 jardineiro, 2 funcionárias de secretaria e alguns auxiliares do Instituto do Emprego e Formação Profissional que, mediante acordo prévio, prestavam serviço por períodos de 6 a 12 meses.